Os erros mais comuns ao volante

Normalmente, todos nós cometemos erros ao dirigir. O propósito aqui não é desancar ninguém, e sim colaborar e apontar condutas impróprias que acabam em prejuízos e perigos desnecessários. Lembre-se: um comportamento arriscado acaba por nos levar a uma conduta perigosa, para nós e para os outros. Confira os erros mais comuns:


  • Apoiar o pé na embreagem, como se ali fosse lugar para descansar o pé. Essa conduta representa um peso de cerca de oito quilos sobre a embreagem, acelera o desgaste de disco e platô, sendo que a força mecânica necessária para separar essa duas peças é de cerca de 400 quilos. Molas e rolamentos são também atingidos com esse peso desnecessário e impróprio.
  • Atravessar o veículo em quebra-molas. É bem verdade que há muitos quebra-molas irregulares, enormes, fora de proporção. Senhores prefeitos, quebra-molas são de dois tipos: um com 8 cm de altura, por 1,50 m de comprimento; e outro com altura de 10 cm por 3,70 m de comprimento. Todos que estejam fora desses parâmetros são irregulares, devem ser corrigidos. Quando se enviesa o veículo para atravessar o quebra-molas, provocamos um movimento de torção na carroceria, danificando buchas de suspensão, molas e amortecedores. Atravesse o quebra-molas em linha reta, sem atravessar o veículo.
  • Soltar na banguela. Desengatar a marcha nas descidas, deixando em ponto morto, a título de economia de combustível, é perigoso, além de aquecer e desgastar os freios. Os modernos propulsores possuem sensores que, quando não acionado o acelerador, fazem o giro do motor com um consumo de combustível mínimo possível, mesmo em declives, além de não se poder contar com o auxílio do freio motor, se necessário for.
  • Mão na alavanca de câmbio. A natureza nos dotou de dois braços, que devem ser mantidos no volante, isso sem contar os antiquados que insistem em dirigir com o braço esquerdo segurando a porta, quando não com o braço para fora do veículo, segurando cigarro, etc. Ao apoiar a mão na alavanca, acabamos por forçar o tabulador, ou trambulador, peça que faz a ligação da alavanca com as engrenagens da transmissão.
  • A última acelerada. Outro costume antigo, quando os veículos ainda usavam carburador mecânico, e que já foi substituído pelos modernos sensores eletrônicos; Motor não é como uma garganta, que precisaria de uma tossida mais forte para ser limpa. Isso é um completo desperdício.

Autor: Sérgio de Bona Portão / Fonte:  Notisul (Site)