Um simples olhar um pouco mais atento sobre o trânsito vai nos mostrar a qualquer hora condutas perigosas, manobras arriscadas e atitudes inconsequentes, seja por pedestres, por ciclistas, mas principalmente por condutores. Vamos ao ranking das infrações mais observadas:
Cinto de segurança
Não usar cinto de segurança é a campeã. Lembre-se de que no banco traseiro é sim um equipamento de uso obrigatório, exigível para todos os passageiros. Não é obrigatória a abordagem do condutor, mas, se houver, o agente pode sim determinar a colocação do cinto pelo infrator, pelo menos naquele momento.
Excesso de velocidade
Transitar acima da velocidade permitida é quase uma regra. Em caso de uma colisão frontal contra um obstáculo a míseros 60 km/h, a força resultante é o somatório e equivale a uma queda do 4° andar de um prédio.
Viseira levantada
Outra infração que é quase uma regra é a do condutor de motocicleta andando com a viseira levantada e que, pela lei, tem como penalidade a suspensão do direito de dirigir, além da multa. No caso da Permissão para Dirigir, obriga ao infrator a refazer todo o processo de habilitação. Parece que os motociclistas em sua maioria fazem pouco caso disso, ou acreditam em Papai Noel.
Uso do celular
Usar o aparelho de telefone celular é outra conduta perigosa, desnecessária e infantil. Você já viu um jogador de futebol parando uma jogada para atender a uma ligação de telefone? Seria ridículo, não é? Ou um cirurgião interromper uma cirurgia para a mesma finalidade? ou um pastor parar uma celebração? Pois é tudo a mesma coisa. Se o telefone tocar, vá para um local seguro, estacione o veículo e então retorne a ligação, se for o caso. Lembre-se que, para discar um número de telefone celular, estando a 80 km/h, teremos percorrido mais de 100 metros, como se os olhos estivessem fechados?
Dê seta sempre
Deixar de sinalizar, deixar de dar seta é falta de educação, para não dizer coisa pior. Um bom indicativo de nossa educação é quando damos seta, inclusive de madrugada, quando estamos sozinhos na via pública. Esta é uma das causas mais comuns para as colisões traseiras. Os outros não são obrigados adivinhar nossas intenções. Então, sinalize sempre.
Autor: Sérgio de Bona Portão / Fonte: Notisul (Site)